Posted by Jufem - Atibaia - in
Mulher
" (...) Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor, expressado na solidariedade fraterna, capaz de mover montanhas."Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos" significa trabalhar pela inclusão social, fruto da Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena, prioritariamente daqueles que mais necessitam. Somar esforços para alcançar os objetivos, servir com humildade e misericórdia, sem perder a própria identidade.
Cremos que esta transformação social exige um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral das crianças. Este desenvolvimento começa quanto a criança se encontra ainda no ventre sagrado da sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de paz e esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e sem preconceitos que as crianças.
Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los. " - Trecho do último discurso da Dra. Zilda.
Cremos que esta transformação social exige um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral das crianças. Este desenvolvimento começa quanto a criança se encontra ainda no ventre sagrado da sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de paz e esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e sem preconceitos que as crianças.
Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los. " - Trecho do último discurso da Dra. Zilda.
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Querida Jufem Atibaia,
A notícia da morte da Dra. Zilda Arns provavelmente deve ter alcançado nossos ouvidos através da mídia, mas queremos hoje dedicar um pouco mais da nossa atenção sobre esse fato, uma vez que ele nos toca de forma particular... Nos faz olhar muito profundamente para uma mulher que, em prontidão, soube estender seus dons e seu Eterno Feminino à outras mulheres e famílias, uma mulher que perseguiu o exemplo da Mãe de Deus com alegria, assim como nós também procuramos fazer.
E o que torna Zilda Arns próxima de nós?
Nós, jovens schoenstattianas, certamente já passamos ou vamos passar pela "angústia" de conciliar nossas vidas profissionais/pessoais à vida espiritual, à relação com o Bom Pai e com a Igreja. Qual de nós nunca esteve nesse dilema? É natural! O mundo imediatista como é o de hoje, nos cobra dedicação total e irrestrita aos nossos afazeres e por vezes, nos cobra até que deixemos Deus um pouquinho "de lado", um pouquinho "pra depois", se sobrar uns 5 minutinhos no final do dia!
Por outro lado, cada uma de nós quer ir atrás dos sonhos, quer encontrar a que veio ao mundo, quer realizar-se completamente e, não ficar olhando o mundo passar, "rezando" pra que algo caia do céu! Não podemos deixar de ir atrás do que queremos... Só não podemos ser escravos de nossas paixões.
Já dizia o Pai Fundador: "O grau de nosso progresso nas ciências tem de ser acompanhado de igual aprofundamento interior e crescimento espiritual." (Documento de Pré-Fundação).
E isso parece ser o que Zilda Arns quis fazer de sua vida: quis ser a Doutora com diversos cursos de especialização, quis ser merecedora de diversos prêmios nacionais e internacionais, quis ser um ícone da medicina admirada pelo seu trabalho impecável, quis ser a mãe dedicada de seis filhos, quis ser a mulher preocupada com o Trabalho Social, com as crianças e as famílias e quis continuar sendo a mulher religiosa que põe a palavra de Deus sempre à frente de seus discursos. Um exemplo de filha heróica, que não mecaniza suas ações ("Médica no Hospital, Mãe em casa, Religiosa na Igreja", tudo em gavetinhas sem conexão...), mas que é sempre mãe, sempre religiosa, sempre médica, sempre MULHER.
Zilda foi uma mulher admirável. Não queremos copiar sua vida, talvez não tenhamos tantos "títulos" para contar, já que Deus pensou um plano original e único para cada uma de nós, mas se conseguirmos sempre e cada vez mais nos debruçar na questão do nosso papel como verdadeiras mulheres, na questão da Filialidade Heróica que circunda o 3º marco de Schoenstatt e, nos nossos dons que podemos colocar à serviço de Deus e da MTA já estaremos dando passos enormes na nossa auto-educação, (re)selando nossa aliança e assumindo repetidas vezes o nosso ideal de ser "Lírio do Pai, Tabor para o Mundo", frase que nunca será um simples jogo bonito de palavras, mas nosso mais sincero ideal.
Rezemos pela alma de Zilda Arns e de todos os mortos no desastre do Haiti. Ave Maria...
Para saber mais:
Marina - Juventude Feminina de Schoenstatt de Atibaia.
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