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Fala Jufem!Segue uma entrevista feita com a Ir. M. Diná muito rica e especial, que está disponível no site da Mãe Peregrina.
É com muita alegria que a JUFEM ATIBAIA agradece à Ir. M. Diná por todos esses anos de companhia tão próxima, conquistas, desafios, lições, trocas... Exemplos! Nosso "SUPER OBRIGADA" Ir! E é também com muita alegria recebemos a Ir. M. Franciane como nossa Assessora Regional! Seja muito Bem vinda Ir. M. Franciane! Deus conceda muitas bençãos!
- O que faz uma assessora regional?
Ir. M. Diná: Ela representa, no Conselho da Central Regional, as assessoras e o seu Ramo no regional ao qual pertence. Também orienta e coordena, junto com as assessoras locais as correntes de vida do Ramo. Conforme as possibilidades, dá formação para as assessoras locais, juntas planejam e traçam estratégias de trabalho para que possa ajudar, da melhor forma possível o Ramo a se desenvolver em todas as suas dimensões. Também viaja pelo Regional visitando e orientando tanto as assessoras como as dirigentes de Ramo. É responsável pelo Secretariado do seu Ramo, no meu caso, o Secretariado da Juventude Feminina de Schoenstatt e das Apóstolas Luzentes de Maria.
- Quantos anos você atuou como assessora regional da JUFEM?
Ir. M. Diná: Foram 15 anos (1994 a 2009) de alegrias, desafios, sacrifícios, vitórias, conquistas... Iniciei no trabalho com a Juventude Feminina de Schoenstatt em 1994, primeiramente com os grupos em Atibaia e Jaraguá – São Paulo, atendendo também as jovens da Vila Mariana – São Paulo. Depois, como assessora regional, pude conhecer e partilhar a vida e os ideais da JUFEM do Regional Sudeste (Estados de SP / MG / RJ / DF) e também do Regional Paraná. Por meio dos Encontros Nacionais de Dirigentes estreitamos os laços com a juventude feminina do Regional Sul. Na época, ainda não havia “nascido” a JUFEM do Nordeste.
- Quais foram os fatos mais marcantes desses anos?
Ir. M. Diná: Difícil resposta, porque estar com a juventude é sempre marcante. Mas dentre tantos gostaria de destacar: o trabalho e a descoberta do Ideal Nacional, no ano de 1996. Este passo foi decisivo na história da nossa JUFEM brasileira. Foi um verdadeiro marco que determinou para elas novos rumos e novas perspectivas sempre apoiadas no fundamento da história e do que as primeiras jovens plantaram.
No Ano da Graça – 2000, junto com outra assessora (Ir. M. Silvia Regina – regional na época), pudemos levar 16 jovens para Schoenstatt, num encontro internacional da Juventude Feminina, que reuniu 900 jovens e depois participamos da Jornada Mundial da Juventude, passamos na Porta Santa, foi um momento forte e histórico. A juventude, mesmo num número reduzido ganhou em Schoenstatt, neste Encontro Internacional, o prêmio Simpatia, uma brincadeira que mostrava como a jovem brasileira tem uma personalidade cativante, simpática e fácil de fazer amizade.
No ano de 2005, pudemos novamente levar jovens para a Jornada Mundial em Colônia. Desta vez junto com a juventude masculina de Schoenstatt. Ao todo eram 70 jovens. Os jovens portugueses levaram um grande banner da MTA. Depois nos juntamos a eles no Campo de Maria, onde teve a vigília com o Papa e grande foi a nossa alegria, quando o mundo inteiro viu o grande banner da nossa Mãe e Rainha flamulando sobre a juventude.
As Jornadas inter-regionais (de 2004 a 2007) que ajudaram a JUFEM a crescer e desenvolver uma nova geração: as conquistas, como a entrega do cetro lirial à MTA Rainha da Juventude Brasileira, em Atibaia, e as missões.Posso chamar isto de grandes fatos. No entanto os fatos marcantes foram também: quando conseguimos ver uma jovem subir ao altar para selar sua aliança matrimonial levando consigo o tesouro da sua pureza e virgindade, cultivada à custa de muitos sacrifícios, renúncias e ofertas ao Capital de Graças. Quando uma jovem, com olhos brilhantes chega para você e diz: Irmã, eu me decidi, gostaria de consagrar minha vida a Deus. Eu quero ser Irmã. Enfim, na verdade os fatos marcantes são aqueles que mostram um pouquinho o fruto da vida de Aliança e das graças do Santuário na vida de uma jovem.
- Quais os maiores desafios de trabalhar com a jufem?
Ir. M. Diná: Creio que são dois tipos de desafios: um de ordem prática – o tempo e a presença – e outro de ordem pedagógica – viver com elas a realidade que enfrentam e ajudá-las a ser resposta para o mundo, para outros jovens. Em relação ao primeiro desafio, o tempo é uma questão de amor, pois temos que ser engenhosas em conseguir, no meio de tantos compromissos que a juventude tem (e também os assessores) momentos para aprofundarmos nossos ideais. Conheci grupos que se reuniam às 7h da manhã no Santuário, porque depois umas iam para o trabalho ou estudo. A vida universitária é um grande desafio, pois envolve completamente a jovem. A presença também é essencial, mas é um grande desafio. Se uma assessora de juventude quer ver sua atuação ser florescente, marque presença na sua juventude. A jovem quer dialogar, quer esclarecer dúvidas, quer discutir conceitos. E isto para elas é tão importante que são capazes de virar a noite numa discussão séria. Isto já entra no segundo tipo de desafio, que é encontrar com elas caminhos práticos para manter acesa a chama de seus ideais: o amor, a pureza, a alegria, a veracidade, a liberdade, a disposição para luta pela santidade no meio desta realidade em que vivemos e diante dos estereótipos de jovens que são apresentados como paradigma de modernidade.
- Como trabalhar esses desafios?
Ir. M. Diná: Pe. Kentenich foi um grande mestre no trabalho com a juventude! Com seu carisma ele formou jovens santos ou como gostamos de dizer, heróis e heroínas. Nas reuniões, encontros e retiros, aprofundamos o ideal da jovem schoenstattiana segundo o pensar do Fundador. Ele nos deixou muito material, congressos, retiros, palestras para a juventude. Também procuramos atualizar a mensagem, isto é, aquela palavra que o Pe. Kentenich disse em 1947, o que nos ensina hoje? Schoenstatt, sua espiritualidade, sua pedagogia e sua mensagem estão estruturados em princípios permanentes, divinos, por isso, na vida da Aliança de Amor, encontramos resposta para os desafios que afetam a juventude, como: o relativismo, a busca de uma razão para viver, o consumismo, o sexualismo, a carência de amor, a reconquista da vida familiar, a busca de segurança etc.
- Qual a mudança da jufem do primeiro e do ultimo ano como assessora?
Ir. M. Diná: O desenvolvimento da técnica mudou em grande parte o estilo da juventude. Na década de 90 a juventude estava mais centrada no seu local e ali se desenvolvia. Havia contato com os outros grupos de juventude feminina, mas não tão acentuado. Com o avanço da internet a juventude feminina pode ter a tendência de ficar globalizada, visto que tudo se comunica, não há barreiras, elas se conhecem de norte a sul do país e também fora do país. Essa tendência de unidade e comunicação pode ser conduzida para o lado positivo, o anseio de uma unidade nos ideais schoenstattianos. Hoje há mais dificuldades em manter certos propósitos, como: não ficar, isto é, buscar um namoro sério, entender e manter a pureza, cultivar um estilo mariano de vida. Há uma enchente de informações que de certa forma ilude entre o saber e a sabedoria de vida. A jovem sabe muito, mas precisa buscar a sabedoria da vida.
- Quantas sao as meninas da jufem?
Ir. M. Diná: A Juventude Feminina de Schoenstatt conta hoje com 347membros nos dois regionais. No Brasil, estamos em torno de 600 jovens.
- Que mensagem você deixa para a jufem?
Ir. M. Diná: Em primeiro lugar a minha gratidão por este tempo em que pude estar com vocês. Muitas acompanhei desde a infância nos grupos de Apóstolas Luzentes de Maria e hoje estão em algum Instituto, União ou Liga. Agradeço tudo o que aprendi com o ardor juvenil e o que pude partilhar. Suas questões me impulsionaram a estudar, pesquisar e rezar muito para ajudar a ser resposta e encontrar caminho.
"Permaneçam fiéis aos seus ideais. Nosso Pai e Fundador, disse que teria cumprido sua missão se, durante sua vida, tivesse formado uma única pequena Maria. Vocês são a realização da missão do Fundador, um presente para a Igreja, uma nova sagrada primavera para a juventude.
Sejam apostólicas, porque vocês podem ir até lá aonde a Igreja não chega (assim nos ensinou João Paulo II), sejam lírios que florescem no deserto do mundo. Fortes e dignas, simples e bondosas, levando amor, paz e alegria (Pe. Kentenich), anunciando Cristo aos jovens e às jovens, como Lírio do Pai, Tabor para o mundo! TUDO PELA MISSÃO, MÃE ENVIA-ME! Rumo ao Encontro Nacional. Para lá se dirigem nossos passos!"
Ir. M. Diná
Entrevista: Ir. M. Nilza P. da Silva
Fonte: Site da Campanha da Mãe Peregrina
Marina - Juventude Feminina de Schoenstatt de Atibaia
1 Response to Assesoras Regionais
MUITO BACANA!
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