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Jufem,
Pe. Kentenich
Querida Juventude, segue uma matéria retirada na íntegra do blog do pessoal da Família de Schoenstatt de Aveiro, Portugal. Vale a pena conferir esse texto e o blog todo, sempre muito bem atualizado e com vários textos bacanas! Fiquem de olho!!
Hoje dia 15 de Setembro, celebra-se o 42º aniversário da morte do Padre Kentenich, ocorrida no ano de 1968.
Hoje dia 15 de Setembro, celebra-se o 42º aniversário da morte do Padre Kentenich, ocorrida no ano de 1968.
Com efeito, nesse dia (Domingo) em que a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora das Dores, o Padre Kentenich, após celebrar a Missa das 06 h 15 m, na Igreja da Adoração em Schoenstatt, partiu para o Pai.
Os momentos que antecederam a sua morte, são já conhecidos. Falamos hoje, um pouco sobre o que aconteceu após a sua morte.
O corpo do Padre Kentenich ficou na sacristia, no lugar onde morrera, deitado no piso de pedra, até às 10 horas da manhã, desse mesmo dia.
Foi revestido com os paramentos sacerdotais: uma linda casula branca, utilizada somente na solenidade da Incorporação perpétua das Irmãs de Maria. Depois, o caixão foi levado para a Igreja da Adoração e colocado diante do altar-mor, ficando de frente para a nave da igreja.
Seis grandes candelabros ardiam constantemente ao seu lado e muitas flores estavam colocadas à sua volta, especialmente açucenas e rosas.
Com a notícia da sua morte, começaram a aparecer peregrinos oriundos de muitas partes, exigindo assim que começasse a ser feito um controle nas entradas na igreja, para que todos pudessem aproximar-se do corpo do nosso Pai e Fundador.
Nesse mesmo dia, pelas 17 h 30 m o Padre Menningen celebrou a primeira Santa Missa de sufrágio. Com a voz embargada pela emoção, Padre Menningen teve que interromper a leitura.
O Padre Ângelo Strada (Postulador da Causa de Canonização do Padre Kentenich), proferiu em 15 de Setembro de 2007, na Igreja da Adoração em Schoenstatt (onde faleceu o Pai e Fundador) uma homilia, donde destacamos as seguintes passagens:
“Hoje é um dia de grata memória. O Deus vivo operou claramente nos momentos da morte de nosso Fundador, como amiúde, na história de nossa Família. De facto, as circunstâncias concretas desta morte dão testemunho de tal actuação. Pode-se pensar numa melhor hora para o seu regresso à casa do Pai?
Imediatamente a seguir à celebração eucarística, na igreja, cuja construção ele mesmo havia desejado, acompanhado por centenas de membros de sua Família, num domingo, dia do Senhor ressuscitado, numa festa de Nossa Senhora?
Disposições de Deus, cuja profundidade e significado talvez ainda não deciframos; os gestos derradeiros de nosso Fundador foram a bênção de terços e o cordial convite para o almoço, feito a dois sacerdotes. Ele que vivera modestamente, sem qualquer busca de honra e reconhecimento, vem a falecer em silêncio, sem grandes palavras. Ele que a todas as almas oferecera o seu coração em amor abnegado, vem a falecer de paragem cardíaca.
A grata memória de nosso Pai Fundador é um apelo que nos é dirigido.
Com ele somos chamados a colocar a mão no pulso do nosso tempo e aguçar nossa visão para os múltiplos desafios; é certamente o melhor meio contra o entorpecimento, rotina ou um circundar infecundo em torno de si mesmo. Queiram os grandes horizontes que nos foram indicados pelo nosso Fundador, despertar em nós criatividade e novo entusiasmo; temos necessidade deles na caminhada rumo a 2014. E, na mesma medida, temos necessidade de alento e perseverança para os pequenos passos que nos são exigidos para a realização da missão. Roguemos hoje a nosso Pai Fundador que permaneça a nosso lado e caminhe sempre connosco.”
Fonte:
Fami e Paulo
Nota: Na elaboração deste trabalho foram utilizados excertos do livro "Movimento Apostólico de Schoenstatt - Introdução Histórica - 2º Volume - Autor: Padre Victor Trevisan. http://schoenstatt50aveiro.blogspot.com/
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